sexta-feira, 30 de novembro de 2012
poesia do dia...
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A vocação de ser benzedeira
Elas fazem parte da cultura popular. A maioria é de uma generosidade incrível. Por mais antiga que seja a tradição, as benzedeiras ...s e encontram mais vivas do que nunca. Basta ter vocação e força de vontade.
Mesmo com a medicina avançada, muitas pessoas recorrem a elas para os diversos tipos de cura. Sejam os chás, a reza de água benta, “benza” para dor de cabeça, quebrante, picada de inseto, entre outros. Elas têm as respostas para as perguntas da medicina: as benzedeiras.
Para encontrá-las não há endereço. Basta perguntar nas ruas que logo alguém conhece ou já ouviu falar delas. Na maioria são velhas e simples. É olhando para o rosto e contando suas rugas que encontramos a idade delas. Quem acredita em benzedeira, jura que elas fazem milagres. Muitos criticam, outros pensam que é pura bobagem. Há ainda os que dizem que é “coisa de bruxaria”, mas ninguém se atreve a falar isso na frente delas.
No interior da cidade de Agudo, no estado do RS, vive a benzedeira Irena Katza Becker, 82 anos, viúva, mãe de um filho. Irena, nome complicado de pronunciar, mas fácil de se deixar levar pelos olhos claros que transmitem bem-estar. Benzedeira assumida com muito orgulho, Rena, como é mais conhecida, parou de benzer há dez anos, pois se considerava acima da idade. “Parei porque tinha que cuidar mais de mim”, disse Rena.
Os ensinamentos foram passados pelo avô quando Rena tinha apenas 10 anos. Muita nova, já sabia que nos benzimentos encontraria a cura para muitos males. “Benzo para dor de cabeça, mordida de aranha, quebrante”, explica Rena. Ela fala pouco. As palavras e os entendimentos se transmitem pela expressão do rosto. E que rosto. Que olhar. Um olhar profundo digno de uma benzedeira que cultivou sabedoria durante sua vida.
Não muito longe de Agudo, em Vila Rosa, interior de Restinga Seca, mora sozinha numa casa modesta, mas aconchegante, Dona Arcelina Ferreira Preste, 71 anos, conhecida por Lica. Natural de Sobradinho, há trinta anos veio para Restinga onde permanece até hoje. Além de benzedeira, Lica também é massoterapeuta. Ela diz: “Cuido mais da parte espiritual de Deus. Invoco em Deus por força do espiritualismo”.
Ser benzedeira, como Lica diz: “Tem que ter o dom da natureza”. Ela acrescenta: “Aprendi com meu pai que também benzia e até hoje sei olhando no olho, quem acredita ou não. Se não acredita, não ajuda”. Acreditar é um requisito importante para quem quer ser curado. Mais importante do que acreditar, é a fé. Lica esclarece: “Porque se tem fé o resultado aparece”.
Em relação a essa tradição que passa de geração para geração, Lica afirma, já com lágrimas no rosto: “Os velhos tão se indo, e os novos não se interessam. Isso é uma coisa que com o tempo vai terminar. Hoje tem tanta coisa ruim, olho grande, falsidade, e os benzimentos são apenas coisas boas”. Lica não cobra pelo benzimento. “Deus nunca cobrou para fazer o bem. Eu curo e quando a pessoa é curada, ela fica feliz e me dá um presente”.
Para não se sentir muito só, Lica cria galinhas nos fundos da casa. “Gosto de tratá-las e costumo conversar com elas”. E não pretende parar tão cedo de benzer. “Se depender da minha força de vontade vou benzer até os dias que Deus me permitir”.
O tempo ensinou muito a Lica, que é viúva, já perdeu uma filha e criou a neta. Na sala humilde, há vários porta-retratos de fotos da filha e neta que criou com muito orgulho. Simpática, adora conversar e relembrar os velhos tempos. Conta, com alegria, várias histórias sobre seus benzimentos. Ao fundo, na sala há apenas um retrato de Maria e Jesus. “É para dar sorte”. Além dos benzimentos, Lica gosta de tratar as pessoas anêmicas. Atende também aqueles que sofrem de nervos e faz vitaminas para crianças e adultos.
Se depender de Marisa Teresinha Machado Schiefelbein Bley, 36 anos, as benzedeiras vão continuar por algum tempo. Aprendeu a benzer com sua avó, aos 12 anos, e não se arrepende. “Achava interessante ela conseguir curar a dor, e então pedi a ela que me ensinasse”, comenta Marisa.
Antigamente, a relação das benzedeiras com a medicina mantinha conflitos mais acirrados. Hoje, porém, a situação já está mais branda. É o que esclarece o Dr. Mario Lutke: “Isso é uma crença que está presente na vida da humanidade há muito tempo. Anos atrás, lembro que os médicos criticavam muito o rito feito por elas. Eu não acredito, mas respeito. Isso vai da cabeça de cada pessoa”.
Frei Luis Carlos defende o trabalho que as benzedeiras realizam. “Existe muita fé nesse processo. Se fosse algo contra a palavra de Deus, mas não é. As benzedeiras, pra quem acredita, só ajudam”.
Benzer para curar. Esse ritual faz parte de um imaginário popular deste tempos imemoriais. Não importa o tempo, a classe social, a religião. Para quem acredita, a fé, muitas vezes, é mais importante que a ciência ou a razão. Mesmo com a idade avançada das benzedeiras, o amor em curar é mais forte e dispensa férias. As que já se ausentam do ato de benzer tem seus motivos particulares, a maioria é devido ao problema de saúde. As que continuam benzendo, fazem por vontade e amor. Sempre haverá quem critique e quem simpatize. Mas isso não importa. Falem mal ou bem, elas amam o que fazem."
A vocação de ser benzedeira texto de Angélica Weise
fonte https://www.facebook.com/Benzedeiras
Para encontrá-las não há endereço. Basta perguntar nas ruas que logo alguém conhece ou já ouviu falar delas. Na maioria são velhas e simples. É olhando para o rosto e contando suas rugas que encontramos a idade delas. Quem acredita em benzedeira, jura que elas fazem milagres. Muitos criticam, outros pensam que é pura bobagem. Há ainda os que dizem que é “coisa de bruxaria”, mas ninguém se atreve a falar isso na frente delas.
No interior da cidade de Agudo, no estado do RS, vive a benzedeira Irena Katza Becker, 82 anos, viúva, mãe de um filho. Irena, nome complicado de pronunciar, mas fácil de se deixar levar pelos olhos claros que transmitem bem-estar. Benzedeira assumida com muito orgulho, Rena, como é mais conhecida, parou de benzer há dez anos, pois se considerava acima da idade. “Parei porque tinha que cuidar mais de mim”, disse Rena.
Os ensinamentos foram passados pelo avô quando Rena tinha apenas 10 anos. Muita nova, já sabia que nos benzimentos encontraria a cura para muitos males. “Benzo para dor de cabeça, mordida de aranha, quebrante”, explica Rena. Ela fala pouco. As palavras e os entendimentos se transmitem pela expressão do rosto. E que rosto. Que olhar. Um olhar profundo digno de uma benzedeira que cultivou sabedoria durante sua vida.
Não muito longe de Agudo, em Vila Rosa, interior de Restinga Seca, mora sozinha numa casa modesta, mas aconchegante, Dona Arcelina Ferreira Preste, 71 anos, conhecida por Lica. Natural de Sobradinho, há trinta anos veio para Restinga onde permanece até hoje. Além de benzedeira, Lica também é massoterapeuta. Ela diz: “Cuido mais da parte espiritual de Deus. Invoco em Deus por força do espiritualismo”.
Ser benzedeira, como Lica diz: “Tem que ter o dom da natureza”. Ela acrescenta: “Aprendi com meu pai que também benzia e até hoje sei olhando no olho, quem acredita ou não. Se não acredita, não ajuda”. Acreditar é um requisito importante para quem quer ser curado. Mais importante do que acreditar, é a fé. Lica esclarece: “Porque se tem fé o resultado aparece”.
Em relação a essa tradição que passa de geração para geração, Lica afirma, já com lágrimas no rosto: “Os velhos tão se indo, e os novos não se interessam. Isso é uma coisa que com o tempo vai terminar. Hoje tem tanta coisa ruim, olho grande, falsidade, e os benzimentos são apenas coisas boas”. Lica não cobra pelo benzimento. “Deus nunca cobrou para fazer o bem. Eu curo e quando a pessoa é curada, ela fica feliz e me dá um presente”.
Para não se sentir muito só, Lica cria galinhas nos fundos da casa. “Gosto de tratá-las e costumo conversar com elas”. E não pretende parar tão cedo de benzer. “Se depender da minha força de vontade vou benzer até os dias que Deus me permitir”.
O tempo ensinou muito a Lica, que é viúva, já perdeu uma filha e criou a neta. Na sala humilde, há vários porta-retratos de fotos da filha e neta que criou com muito orgulho. Simpática, adora conversar e relembrar os velhos tempos. Conta, com alegria, várias histórias sobre seus benzimentos. Ao fundo, na sala há apenas um retrato de Maria e Jesus. “É para dar sorte”. Além dos benzimentos, Lica gosta de tratar as pessoas anêmicas. Atende também aqueles que sofrem de nervos e faz vitaminas para crianças e adultos.
Se depender de Marisa Teresinha Machado Schiefelbein Bley, 36 anos, as benzedeiras vão continuar por algum tempo. Aprendeu a benzer com sua avó, aos 12 anos, e não se arrepende. “Achava interessante ela conseguir curar a dor, e então pedi a ela que me ensinasse”, comenta Marisa.
Antigamente, a relação das benzedeiras com a medicina mantinha conflitos mais acirrados. Hoje, porém, a situação já está mais branda. É o que esclarece o Dr. Mario Lutke: “Isso é uma crença que está presente na vida da humanidade há muito tempo. Anos atrás, lembro que os médicos criticavam muito o rito feito por elas. Eu não acredito, mas respeito. Isso vai da cabeça de cada pessoa”.
Frei Luis Carlos defende o trabalho que as benzedeiras realizam. “Existe muita fé nesse processo. Se fosse algo contra a palavra de Deus, mas não é. As benzedeiras, pra quem acredita, só ajudam”.
Benzer para curar. Esse ritual faz parte de um imaginário popular deste tempos imemoriais. Não importa o tempo, a classe social, a religião. Para quem acredita, a fé, muitas vezes, é mais importante que a ciência ou a razão. Mesmo com a idade avançada das benzedeiras, o amor em curar é mais forte e dispensa férias. As que já se ausentam do ato de benzer tem seus motivos particulares, a maioria é devido ao problema de saúde. As que continuam benzendo, fazem por vontade e amor. Sempre haverá quem critique e quem simpatize. Mas isso não importa. Falem mal ou bem, elas amam o que fazem."
A vocação de ser benzedeira texto de Angélica Weise
fonte https://www.facebook.com/Benzedeiras
AGENDA DA SAÚDE NO ESTADO DE SANTA CATARINA
caro gestor, educador popular em saúde ou profissional da saúde em geral, acesse o site da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina na link agenda você pode cadastrar e divulgar o seu evento
VIII SEMANA DE COMBATE À AIDS DO HOSPITAL NEREU RAMOS DE FLORIANÓPOLIS
VIII SEMANA DE COMBATE À AIDS DO HOSPITAL NEREU RAMOS |
Data e Horário |
29/11/2012 à 30/11/2012 / 08h00 x 12h00 / 13h30 x 17h30 |
Local |
AUDITÓRIO DO HOSPITAL NEREU RAMOS |
Público Alvo |
MÉDICOS, ENFERMEIROS, ESTUDANTES DE MEDICINA, ENFERMAGEM E PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM GERAL |
Observações |
INCRIÇÕES NO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS DO HNR |
Informações Contato |
Unidade/Setor |
GESTÃO PESSOAS HNR |
Falar com |
ROSANGELA, SIMONE, NADIA |
Fone e E-Mail |
(48)32169327 / educacaohnr@saude.sc.gov.br |
Conselhos de saúde de SC se reuniram
Programação
23/11/2012
Mesa Redonda sobre: Programa de Inclusão Digital/PID, Resoluções CNS nº 453 de 10.05.12 e 451 de 15.03.12
Palestra Política Nacional de Educação Permanente para o SUS X Política de Educação Popular em Saúde.
- 24/11/2012
08h00 - Palestra sobre a Lei Complementar nº141/ 2012;
Grupos de Trabalho, sendo:
GT 1 - Elaboração de minuta de Regulamentação da Plenária de Conselhos de SC.
GT2 - Análise da conjunta e elaboração de
propostas de acordo com os documentos
discutidos na Mesa Redonda.
GT3 - Elaboração de propostas sobre a Política
de Educação Permanente para o SUS e a Política
Nacional de Educação Popular em Saúde.
Eleição da Coordenação Estadual e Macro-regionais.
Apresentação das propostas/Plenária Final.
Local do Evento - Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Universitário - Rod. Ulysses Gaboardi - Km 3 - Curitibanos - Santa Catarina
(48) 3721-6355 / (49) 3241-6355
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Kunhangue Rembiapó
identidade visual colaborativa.
Projeto de formação empreendedora e design colaborativo de identidade visual, embalagem e material promocional junto com o grupo de artesanato M'bya Guarani Kunhangue Rembiapó.
Participaram do desenvolvimento as artesãs e artesãos do grupo coordenado por Eunice Parai.
E a designer Jessica Celeski.
O projeto foi desenvolvido dentro do projeto de extensão Design Possível Santa Catarina (DP-SC) vinculado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC) e apoiado pelo Design Possível - SP. O DP-SC é coordenado por Isabela Mendes Sielski.
Para comemorar as conquistas de 2012, como: novas casas, formatura do ensino médio, consolidação da marca Kunhangue Rembiapó, a aldeia estará fazendo uma festa no próximo final de semana! Participe!
http://www.behance.net/gallery/Kunhangue-Rembiapo-(DP-SC)/5280123
http://www.behance.net/gallery/Kunhangue-Rembiapo-(DP-SC)/5280123
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
“Descentralização dos Serviços de Saúde em Média e Alta Complexidade no Extremo Oeste Catarinense”
Audiência Pública que irá debater sobre:
“Descentralização dos Serviços de Saúde em Média e Alta Complexidade no Extremo Oeste Catarinense”
Dia 26/11/2012 – segunda-feira – às 9 horas
No Auditório do Colégio Jesus Maria José
Rua La Salles, 2570, Centro – São Miguel do Oeste –SC
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, convida a todos para participarem da Audiência Pública que irá debater “Descentralização dos Serviços de Saúde em Média e Alta Complexidade no Extremo Oeste Catarinense”. A audiência será realizada na próxima segunda-feira (26), no Auditório do Colégio Jesus Maria José, situado na Rua La Salles, 2570, Centro – São Miguel do Oeste.
O Hospital Regional atende até a média complexidade e precisa avançar nas áreas de cirurgia vascular, criar um espaço físico para oncologia e adquirir equipamentos básicos, além de ressonância magnética para o setor de neurocirurgia.
A necessidade de investimento e outros hospitais da região são pontos que também deverão ser levantados na audiência, espaço para identificar as principais demandas para melhor à saúde na região no extremo oeste catarinense.
Assessoria do Deputado Volnei Morastoni
domingo, 25 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
FÓRUM CATARINENSE EM DEFESA DO SUS E CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
Diante de todos os ataques que a saúde vem sofrendo a nível nacional e também estadual, é que as entidades convocam todos os lutadores e a população catarinense para a defesa desse direito fundamental da população que é o Sistema Único de Saúde
Nos dias 5 e
6 de novembro de 2012 realizou-se o 1º Seminário Catarinense em defesa do SUS,
no auditório da Reitoria da UFSC, organizado pelo Fórum Catarinense em Defesa do
SUS e Contra as Privatizações da Saúde e apoiado pela reitoria, entidades
representativas dos docentes, técnicos e estudantes da UFSC, sindicatos,
movimentos e mandatos populares.
O seminário contou com a presença de cerca de 600 pessoas, vindos das regiões norte, sul, litoral, vale e planalto serrano do estado de Santa Catarina. Docentes e discentes de 11 instituições de ensino superior, de hospitais públicos, entre eles, o HU, e das mais diversas categorias.
Exitoso 1º Seminário Catarinense em defesa do SUS
reúne 600 pessoas na UFSC
Os temas
debatidos foram: “A Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde”, com Francisco
Batista Júnior (ex-presidente e atual membro do Conselho Nacional de Saúde) e
Marco Aurelio Da Ros (Prof. Dr. aposentado do Departamento de Saúde Pública da
UFSC); “Conjuntura e os novos modelos de privatização na saúde: OSs, OSCIPS,
EBSERH, Fundações, PPPs e outras”, com Sara Granemann (Profa. Dra. da Escola de
Serviço Social da UFRJ), Simone Hagemann (Enfermeira e Diretora do SindSaúde e
membro do Conselho Estadual da Saúde), Clair Castilhos Coelho (Professora
aposentada do Departamento de Saúde Pública da UFSC); “A EBSERH e as
conseqüências para o HU, a universidade e a sociedade”, com Sara Granemann
(Profa. Dra. da Escola de Serviço Social da UFRJ), Irineu Manoel de Souza (Prof.
Dr. do Departamento de Administração da UFSC) e Darley Rugeri Wollmann Junior
(Médico do HC da UFPR e diretor do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná -
SIMEPAR); “Marco jurídico dos novos modelos de gestão da saúde”, com Dr. André
Stefani Bertuol (Procurador da República em Santa Catarina), João Pedro
Carreirão (Médico e Auditor do SUS) e entrevista com a Dra. Sônia Maria Demeda
Groisman Piardi (Promotora de Justiça do MP/SC).
FÓRUM CATARINENSE EM DEFESA DO SUS E CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
Semana Ciência Cultura e Saúde da Fio Cruz
A Semana Ciência, Cultura e Saúde
Três eventos compõem a Semana que, entre os dias 3 e 5 de dezembro, levará práticas e atividades que relacionam Cultura, Saúde e outros temas para o Rio de Janeiro.
O objetivo do encontro é promover o intercâmbio de experiência, o diálogo, e proporcionar o aprendizado e a construção coletiva entre estes diversos atores, além dos movimentos sociais.
A
Rede Saúde e Cultura tem como
objetivo fortalecer práticas que
integram
saúde e cultura voltadas para a promoção da saúde,
cidadania
e da qualidade de vida da sociedade brasileira. Por meio
do
modelo de gestão colaborativa, reúne agentes que atuam no
intercâmbio
entre Saúde e Cultura.
A
Rede visa a fortalecer políticas públicas e, consequentemente, as
diversas
ações relacionadas a essa interface, por meio da
mobilização
de recursos diversos da saúde, cultura, educação, entre
outros
setores, a fim de apoiar a produção de conhecimento e as
práticas
que consideram a importância da cultura como
determinante
e condicionante da saúde.
1-
Investigação, construção de conhecimento;
2
- Educação;
3
- Mobilização, articulação e advocacy;
4
- Informação e Comunicação;
5
- Registro e memória.
Três
eventos compõem a Semana: o I Encontro
Nacional da Rede Saúde e Cultura, o VIII Simpósio de Ciência, Arte e
Diversidade em Saúde e o I Conexão Internacional Saúde e (Ciber) Cultura.
gestores
e sociedade civil organizada sobre as interações existentes entre estes campos.
Entre os resultados, é esperada a construção colaborativa de princípios e diretrizes
de ação da Rede Saúde e Cultura.
Programação
da Semana Ciência, Cultura e Saúde
Inscrições
na Semana Ciência, Cultura e Saúde
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
3º Simpósio Internacional de Acupuntura Bioenergética - Câncer, Imunologia e Sexualidade
|
Brasil Rural Contemporaneo 2012
Diálogos Brasil Rural: Mesa Brasil Rural Contemporâneo
O debate inaugural do Diálogos Brasil Rural ocorreu na quinta-feira 22/11/2012, com o objetivo de refletir sobre a realidade e as possibilidades do ambiente rural brasileiro, colocando lado a lado uma diversidade de olhares sobre o Brasil que inclui e alimenta milhões de pessoas.
confira as demais programações via site: http://www.mda.gov.br/feira/noticias/item?item_id=10838702
II Seminário de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
O objetivo é discutir
experiências e novas propostas relacionadas à assistência, ensino e pesquisa
das práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS). O evento tem como
público-alvo estudantes da graduação e pós-graduação, profissionais de saúde,
pesquisadores e estudantes, servidores e representantes da Comunidade de
usuários do SUS.
As inscrições serão realizadas a partir do dia 21 de novembro. Serão realizadas palestras sobre Homeopatia e a Farmacologia moderna; Etnobotânica: As Plantas Medicinais em Mato Grosso; Medicina Tradicional Chinesa; Homeopatia no SUS; Pesquisa em Plantas Medicinais e Fitoterapia no Brasil; e A Neuro-ciência moderna e a Acupuntura Tradicional. As mesas-redondas vão abordar os seguintes temas: Aspectos culturais e históricos das práticas de saúde no Brasil; PICS e a Homeopatia, Ensino, pesquisa e atenção no Brasil; Ensino, Pesquisas e Assistência com Fitoterapia e Plantas medicinais; e As PICS e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
As inscrições serão realizadas a partir do dia 21 de novembro. Serão realizadas palestras sobre Homeopatia e a Farmacologia moderna; Etnobotânica: As Plantas Medicinais em Mato Grosso; Medicina Tradicional Chinesa; Homeopatia no SUS; Pesquisa em Plantas Medicinais e Fitoterapia no Brasil; e A Neuro-ciência moderna e a Acupuntura Tradicional. As mesas-redondas vão abordar os seguintes temas: Aspectos culturais e históricos das práticas de saúde no Brasil; PICS e a Homeopatia, Ensino, pesquisa e atenção no Brasil; Ensino, Pesquisas e Assistência com Fitoterapia e Plantas medicinais; e As PICS e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Também serão realizadas oficinas sobre:. Homeopatia na Saúde da Criança;
Contribuição do Nutricionista na APS; Medicina Ayurveda; Homeopatia - Doenças
agudas e Dengue; Aromoterapia; Plantas Medicinais e Alimentos Funcionais; O
Educador Físico na saúde; Plantas Medicinais na APS; Fundamentos da
Naturologia; Varais de Plantas Medicinais; A psicossomática aplicada à saúde;
Acupuntura auricular; Projeto Começando Cedo; Alimentação e os cinco elementos;
e Yoga, Meditação e Saúde.
Para mais informações acesse o site
ou o evento no facebook
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Saúde lança exposição sobre igualdade racial
por Ministério da Saúde, Terça, 20 de novembro de 2012 às 20:02 ·
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (20) a exposição “Igualdade Racial no SUS é pra valer” para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra. A mostra está montada no túnel que liga a sede do ministério ao anexo e traz imagens de funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS), informações sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, dados sobre desigualdade de gênero e raça, além de outras ações positivas do governo federal.
“Nós fizemos questão neste dia de hoje, muito importante para o nosso país, de fazer uma homenagem. E mais que isso, um exercício de sensibilização de quanto precisamos melhorar a saúde e garantir a redução da desigualdade. Temos profunda consciência de que só vamos mudar essa realidade se tivermos mais profissionais de saúde e trabalhadores negros”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A abertura contou com uma lavagem simbólica realizada por baianas das Casas de Religião de Matriz Africana. Na ocasião, estiveram presentes, o secretário da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), Odorico Monteiro, a representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ângela Maria Nascimento e o secretário de estado da Cultura da Paraíba, o cantor Chico César. A iniciativa faz parte das ações que compõem a Política Nacional de Atenção Integral da População Negra, instrumento que tem por objetivo combater a discriminação étnico-racial nos serviços e atendimentos oferecidos no SUS, bem como promover a equidade em saúde da população negra.
O secretário de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), Odorico Monteiro, reforça a importância de criar estratégias para reduzir as desigualdades. “A exposição é uma forma de sinalizar aos trabalhadores que é fundamental entender que o racismo institucional existe e nós precisamos criar mecanismos para combatê-lo. Ele não é visto somente em consultórios e ambulatórios, mas também em instituições e o respeito e o acolhimento devem ser levados em consideração. Qualquer preconceito na relação do cidadão com o SUS ou profissional e paciente deve ser combatido”, afirma.
"É com grande emoção que a SEPIR, em parceria com o Ministério da Saúde, presencia a materialidade deste protocolo que foi firmando há um ano com o MS e não dá pra não falar da trajetória de homens e mulheres negros que foram discriminados. Para estar aqui hoje conseguimos capturar o que eles trouxeram de melhor durante vários anos de luta no combate à discriminação racial”, reforçou a representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ângela Maria Nascimento.
Gabriella Vieira / Blog da Saúde
Campanha Brasil Orgânico e Sustentável será lançada no Brasil Rural Contemporâneo
Foto: Ascom/MDA
19/11/2012 04:57
Será lançada nesta quarta-feira (21) a campanha Brasil Orgânico e
Sustentável, apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) com o
objetivo de ampliar a produção e o consumo consciente de produtos orgânicos e
sustentáveis, principalmente aqueles com os selos de produtos orgânicos, da
agricultura familiar, do comércio justo e solidário e com indicação geográfica.
O lançamento ocorrerá no Rio de Janeiro, na Marina da Glória, dia de abertura
da Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural e
Contemporâneo.
A campanha pretende levar esses produtos para as cidades-sede da Copa do
Mundo de 2014 e integra o Projeto Brasil Orgânico e Sustentável, coordenado
pelo MDA. A ideia principal é fazer com que alimentos, bebidas, cosméticos e
artesanato sejam vendidos em hotéis, pousadas, bares, restaurantes,
supermercados e outros espaços comerciais localizados nas cidades brasileiras
onde acontecerão os jogos.
Em setembro de 2012, a campanha ganhou sua entidade gestora: a
Associação Brasil Orgânico e Sustentável (Abrasos), formada por agricultores
familiares, setor empresarial e sociedade civil. "Empresas do setor,
cooperativas e instituições de apoio e fomento relacionadas ao setor se
articularam e vão participar dessa coordenação por meio da Abrasos, que reúne
agricultura familiar e produção sustentável e orgânica", explica o diretor
do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da
Agricultura Familiar (SAF/MDA), Arnoldo de Campos.
O diretor afirma que a partir do lançamento a campanha terá mais agentes
dividindo responsabilidades e que o MDA continuará liderando a discussão no
governo federal, além de promover o diálogo com o setor privado e organizações
não governamentais.
Arnoldo de Campos destaca que a campanha vai integrar a estratégia de
comunicação do governo federal para a Copa de 2014 e, por isso, ganhará reforço
e participação mais ativa do Ministério dos Esportes (que coordena as
atividades oficiais da Copa do Mundo no Brasil) e da Secretaria de Comunicação
da Presidência da República (Secom).
Atividades
As atividades em torno da campanha Brasil Orgânico e Sustentável têm sido coordenadas pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) em parceria com o portal Planeta Orgânico.
As atividades em torno da campanha Brasil Orgânico e Sustentável têm sido coordenadas pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) em parceria com o portal Planeta Orgânico.
Inicialmente criada com o nome Copa Orgânica e Sustentável, a campanha
surgiu com o objetivo de potencializar o conceito de consumo consciente. Ela é
voltada para garantir oportunidades de negócios e promover a inserção de
produtos orgânicos e sustentáveis da agricultura familiar no mercado turístico,
durante a Copa de 2014. Ao longo do ano de 2012, as cidades estão se
organizando para reunir informações referentes às potencialidades da oferta em
cada estado sobre cooperativas e produtos que poderão ser oferecidos para
hotéis, bares e restaurantes durante o evento.
Estima-se que a campanha possa beneficiar cerca de 400 mil famílias de
agricultores familiares, povos tradicionais, extrativistas, ribeirinhos e
quilombolas. Arnoldo de Campos afirma que o setor empresarial já demonstra
grande interesse na campanha, mas a participação efetiva começa agora, com o
lançamento oficial. A campanha deverá trazer para o Brasil um forte legado que
inclui consumo mais consciente e sustentável, práticas sustentáveis na produção
agropecuária e no meio ambiente, além da consolidação da oferta de produtos
sustentáveis.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Zumbis do Brasil
No dia 20 de novembro de 1695, morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, personagem histórico que representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. A data da morte de Zumbi dos Palmares foi escolhida como o Dia da Consciência Negra, Dia da Valorização da Igualdade
Racial Dia da Consciência Negra.
II Seminário Internacional “Formação de Trabalhadores Técnicos em Saúde no Brasil e no MERCOSUL”
Apresentação
As mudanças políticas na região Sul-americana nos
últimos anos, assim como a crescente pressão de diversas e variadas
organizações sociais, colocam em pauta uma atenção prioritária sobre os
“efeitos sociais da integração” no âmbito do Mercosul. Para se efetivar uma
integração com caráter eminentemente social, há que se envidar esforços para
lograr um conhecimento mútuo profundo entre os países membros do bloco,
sobretudo naqueles aspectos que resultam essenciais para a implementação da
integração social almejada. Faz-se mister, portanto, a ampliação e o
aprimoramento de mecanismos necessários para a produção, a sistematização, a
circulação e a apropriação crítica de conhecimentos de base nacional e regional
que subsidiem uma melhoria das condições de vida das populações desses países,
baseada na garantia de direitos fundamentais como a saúde, a educação e o
trabalho.
A problemática da formação destes trabalhadores,
considerada no âmbito dos processos de integração regional, condensa elementos
chaves no que diz respeito à regulação das relações de trabalho e às políticas
de educação, relacionando-se, diretamente, com os princípios e as
características das políticas nacionais e regionais de saúde. Nesse contexto,
as políticas públicas dos países membros do Mercosul para a formação de
trabalhadores da saúde começam a se confrontar com as demandas e os entraves,
não só de cada contexto nacional específico, como do próprio processo de
integração supranacional. Os diferentes ritmos de avanço e as distintas ênfases
das negociações rumo à definição de diretrizes políticas comuns em cada uma
dessas áreas – trabalho, educação e saúde - colocam exigências e desafios novos
para se pensar estratégias regionais sobre o tema.
Objetivo do
Seminário
O II Seminário Internacional “Formação de
Trabalhadores Técnicos em Saúde no Brasil e no MERCOSUL” que acontece de 28 a 30 de novembro de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, tem por objetivo se
constituir em espaço específico de reflexão sobre a formação de técnicos em
saúde no MERCOSUL e as implicações das propostas de livre circulação de trabalhadores,
tomando como eixo de articulação as políticas nacionais e regionais de
trabalho, educação e saúde.
Local do Evento: Auditório Joaquim Alberto Cardoso de Melo
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz
Outras informações: Laboratório de Trabalho e Educação Profissional em Saúde - LATEPS - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
Av. Brasil, 4365 - sala 322, Manguinhos - RJ - tel: 3865.9753
Coordenação de Cooperação Internacional - CCI
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
Av. Brasil, 4365 - sala 303, Manguinhos - RJ - tel: 3865.9730
e-mail: mercosuleps@fiocruz.br
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domingo, 18 de novembro de 2012
SABEDORIA POPULAR NA TENDA PAULO FREIRE
Durante os cinco dias dia do ABRASCÂO as Tendas Bete Negra, Victor Valla e Paulo Freire promovem rodas de conversas sobre práticas populares de cuidados e diálogos sobre políticas públicas de saúde e cultura.
Uma das protagonistas desses espaços é a paraibana Palmira Lopes, 71, que integra a ANEPS representa a sabedoria popular e os movimentos sociais presentes no evento.
confira:
TENDA PAULO FREIRE
O GT Educação Popular e Saúde, articulado à ANEPS e REDEPOP estruturou a TENDA PAULO FREIRE, que visa oferecer aos participantes um espaço para o debate de temas relevantes para profissionais de saúde, movimentos sociais, na perspectiva de ampliação da discussão sobre a Saúde Coletiva nos eventos acadêmicos.
10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
tema “Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a
Cidadania”.
14 a 18 de novembro de 2012 -
UFRGS - Porto Alegre/RS
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10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
14 a 18 de novembro de 2012 - UFRGS - Porto Alegre/RS
Sob o tema central “Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a Cidadania”, o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva reunirá docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde, movimentos sociais, lideranças da Saúde Coletiva e todos aqueles interessados no debate, reflexão e enfrentamento dos desafios teóricos e práticos do campo.
A metodologia e o processo de construção do ABRASCÃO 2012 fortalecem a participação plural, interdisciplinar e transetorial que caracteriza a Saúde Coletiva. A programação científica privilegia os trabalhos inscritos no Congresso e as propostas de atividades das Comissões, Grupos Temáticos e Fóruns da Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
Contudo, para o sucesso deste esforço também se somam instituições e entidades locais, nacionais e internacionais, acadêmicas e de pesquisas, governamentais e não governamentais, da gestão e de movimentos sociais com a perspectiva de participação, de cooperação técnica e de colaboração intersetorial.
As Comissões Nacionais e Locais de Organização e Científica estão compostas por um amplo conjunto de associados e apoiadores, que serão responsáveis pela avaliação e seleção dos trabalhos inscritos, da estruturação da programação científica e estrutura logística para o melhor desenvolvimento deste evento.
Em 2012, além das atividades nos dias 12 e 13 de novembro, que acontecerão em diferentes municípios, no dia 14 de novembro ocorrerá o III Mini-congresso de reorganização e revisão de Estatuto da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e uma Assembléia Geral Extraordinária. No dia 15 de novembro, serão realizados os cursos, as oficinas e a solenidade de abertura oficial do Congresso.
De 16 a 18 de novembro de 2012 se desenvolverão as Conferências, Mesas Redondas, Grandes Debates, Painéis, Palestras e a apresentação de trabalhos nas modalidades: Comunicações Coordenadas e Pôsteres Eletrônicos, incluindo intervenções criativas. Parte das Comunicações Coordenadas está destinada exclusivamente para a ABRASCO Jovem, facilitando a divulgação da produção científica e o intercâmbio de alunos dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
A programação cultural se insere no contexto da programação científica, incluindo suas inovações, com o objetivo de propiciar a todos os participantes um excelente Congresso, com muito proveito social, cultural e acadêmico.
OS DESAFIOS EM DEBATE NO 10º Congresso BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA
O Movimento da Reforma Sanitária Brasileira concebeu o Sistema Único de Saúde (SUS) como a estratégia setorial de um projeto de democratização da sociedade, que visava a permitir que todos tivessem qualidade de vida e boas condições de saúde.
A estreita articulação do movimento sanitário com a luta por democracia, nos anos 80, foi vital para as conquistas jurídico-institucionais, expressas na inclusão do direito à saúde na Constituição e nas leis orgânicas da saúde e na instituição do comando único, com a extinção do INAMPS.
Passados mais de 20 anos, apesar dos significativos avanços, o SUS está longe de ser o que se propunha. E mais: se a democracia político-institucional se consolidou no Brasil, a democracia social – que garante a todos a mesma igualdade de oportunidades – é ainda um sonho.
Como é impossível ter um SUS efetivamente universal e igualitário, sem uma democracia substantiva, a recente retomada do crescimento econômico do país, associada a alguma redução de desigualdades, pode representar uma rara oportunidade histórica.
Neste sentido, o atual momento está a exigir da comunidade acadêmica da Saúde Coletiva a retomada das reflexões sobre a relação entre saúde e sociedade. Se o mote da Reforma Sanitária Brasileira, nos seus primórdios, foi saúde e democracia, hoje, talvez deva ser saúde é desenvolvimento.
O Brasil cresce e melhora relativamente a distribuição de sua renda. Mas que tipo de desenvolvimento se está promovendo? E onde se situa a saúde nesse processo? O debate sobre tais questões pode revelar a contribuição do setor da saúde para um desenvolvimento que diminua as desigualdades e assegure às gerações futuras condições de bem viver.
A ciência de alta qualidade que a Saúde Coletiva produz pode colaborar para o amadurecimento dessa discussão, ao ponto de levar a que propostas relativas ao financiamento adequado do SUS e à superação da relação predatória do setor privado com o setor público, por exemplo, ganhem apoio e mobilizem uma ampla aliança política entre setores da sociedade interessados em viver em uma nação rica e desenvolvida, em que a cidadania é para todos.
A Abrasco convoca, então, os pesquisadores, os profissionais, os trabalhadores e os estudantes da Saúde Coletiva a participar desse debate e dessa luta, esperando encontrar a todos no seu 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.
http://saudecoletiva2012.com.br/programacao_bd.asp
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